O Gratia et Labore é um grupo de mulheres que tem como pilares a oração, o estudo e o trabalho como forma de buscar a verdadeira essência e vocação feminina. Este apostolado faz parte do Centro Dom Henrique Soares, localizado Aracaju/SE.
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A jornada de amor ao Senhor
“Eu vos amo, ó Senhor, sois minha força e salvação.”
Essa é a declaração que todo fiel faz ao Senhor, mas que ao mesmo tempo aflige a sua alma por não achar que O ama o suficiente. Sempre falta. Poderia fazer mais. Poderia fazer melhor!
Santa Teresinha se via como um grãozinho de areia grudado na sola dos passantes, em comparação aos santos que fizeram coisas extraordinárias.
Certa vez, Teresinha temia que nem todos fossem felizes, porque o Bom Deus não dava uma glória igual a todos os eleitos. Paulina, sua irmã, fez uma bela comparação com o grande copo de seu pai e o dedal de sua irmãzinha e assim a pediu que enchesse de água os dois recipientes. - “Qual dos dois está mais cheio?” - perguntou - Tanto um como outro estavam igualmente cheios e era impossível pôr mais água do que podiam conter.
Teresinha compreendeu que no Céu Deus daria a seus eleitos toda a glória que pudessem receber, e que assim, o último nada teria que invejar o primeiro. Assim soube dar à alma o alimento que lhe era necessário.
A cruz que você tem não é leve, nem pesada. O Senhor a colocou na medida em que seu cálice suporta e que você consegue bebê-lo. Sabendo que sozinho nada pode fazer, entregue, peça e declare a Jesus que Ele é a sua Força e Salvação.
Você vai percebendo que à medida que você vai se aproximando do Pai, mais de você você quererá dá-Lo. Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito.
Deus não poderia nos inspirar desejos irrealizáveis, a santidade é possível!
A mão invisível que pode acabar com o casamento
Na antiguidade e na Idade Média, as pessoas tinham outras preocupações além das salariais. As pessoas queriam tempo para rezar, ir à igreja, para cuidar da salvação de suas almas, de modo que havia bem mais feriados religiosos que os de hoje.
O sistema bancário introduziu um vírus nessa sociedade, tornando-a obsessiva por dinheiro. Hoje ninguém pode negar o quanto os bancos desejam nos emprestar dinheiro. Mas, naquela época, isso soou como uma novidade atraente, de modo que os pais começaram a ficar cada vez mais longe de seus filhos e esposas. Foi o início da destruição da família.
Nem sempre o assunto dinheiro é um tema pacífico entre casais. Às vezes, os rendimentos pessoais são mantidos em segredo e os gastos familiares são considerados pesadelos. Muitos homens e mulheres desistem da vida conjugal porque não suportam a ideia de compartilhar a vida financeira. Lastimável realidade. Se soubessem que, na perspectiva católica, o dinheiro deve ser visto como um bem a ser partilhado, seguindo a matemática divina que multiplica os recursos entre os cúmplices. Ah! Essa bela aventura, denominada casamento, seria muito mais fecunda!
Sendo assim, o dinheiro nunca pode ser um fim para atingirmos a vida plena e nem deve ser um meio - assim como pensam os materialistas. Deve ser um dos degraus da escada que constituem o casamento, não tratando com trivialidade, pois precisamos de dinheiro para mantermos nosso sustento, mas nem dando um grau de importância maior do que ele tem. Assim atingiremos, através do matrimônio, a nossa finalidade - que é Cristo.